A polícia de São Paulo deve ouvir nesta quinta-feira (22) a médica de Marcelo Pesseghini, de 13 anos, acusado de matar os pais, a avó e a tia-avó, em Brasilândia, zona norte da capital paulista. Neiva Damasceno cuidava do menino desde a infância, pois ele sofria de uma doença degenerativa, a fibrose cística, que afeta o funcionamento dos pulmões e de outros órgãos. Os policiais querem saber se os medicamentos usados pelo jovem causavam algum tipo de transtorno psicológico.
Neiva ia prestar depoimento na terça-feira, mas ela pediu para remarcar a oitiva por problemas pessoais. Marcelo havia feito uma consulta com a médica 15 dias antes do crime acontecer.
A polícia analisa imagens de Marcelo feitas quando ele saiu da escola no dia 5 de agosto, para saber se ele estava com uma arma embaixo da camisa e se a teria levado para o colégio. As imagens de câmeras de segurança mostram o garoto saindo da escola com dois colegas. Depois de dez minutos ele aparece ao lado do carro da mãe, que segundo a polícia ele mesmo teria dirigido e estacionado. Na sequência, ele volta em direção à escola e olha para a cintura, parecendo mexer em algo embaixo da camiseta.
Para a polícia, Marcelo Pesseghini continua sendo o único suspeito do crime. Os policiais já ouviram o depoimento de mais de 30 pessoas, entre elas, a de colegas de sala que contaram que Marcelo teria confessado ter matado a família.
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