A Polícia Civil divulgou ontem os laudos sobre as mortes da família Pesseghini, no dia 5 de agosto, na Brasilândia, zona norte de São Paulo.
São 23 documentos que reafirmam a linha de investigação de que Marcelo, 13, teria matado a tiros o pai e a mãe (os PMs Luís Marcelo Pesseghini e Andreia Pesseghini), a avó e a tia-avó antes de cometer suicídio.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o inquérito das mortes ainda não foi concluído. A polícia aguarda a quebra do sigilo de telefones da família para prosseguir nas investigações.
As principais conclusões dos laudos sobre o caso já haviam sido divulgadas nos últimos dias, mas só agora a perícia foi disponibilizada.
Segundo os documentos, o pai, a avó e a tia-avó de Marcelo teriam agonizado pouco antes de morrer. A mãe do menino morreu imediatamente após os disparos.
O laudo afirma ainda que Andreia tinha o nome "Marcelinho" tatuado no dorso do pé direito. Um comunicado confirmando a presença de Marcelo na escola no dia do crime foi encontrado no sofá.
No bolso de Marcelo foi encontrado um cartão bancário de uma das vítimas. Na última quinta, o DHPP (Departamento de Homicídios) recebeu seis parentes do garoto para apresentar os laudos das investigações.