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Violência

Polícia divulga retrato falado de assassino da universitária

Abel Braga faz várias mudanças no Internacional | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Abel Braga faz várias mudanças no Internacional (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo)

Um rapaz que aparenta ter aproximadamente 17 anos, 1,70 de altura e 60 quilos, e que usa roupas de skatista é o principal suspeito do assassinato da universitária Ana Cláudia Caron, 18 anos. A polícia divulgou ontem o retrato falado de um dos dois bandidos envolvidos na morte da estudante, seqüestrada na última terça-feira em frente a uma academia de ginástica no centro de Curitiba. A confecção do desenho foi feita com base nos depoimentos de testemunhas e, segundo a polícia, tem 90% de semelhança com a pessoa procurada. Segundo o delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, o rapaz usava uma touca verde no dia do crime. "Ele estava vestido no estilo skatista: bermudão, camiseta e tênis largos. O segundo envolvido também se vestia da mesma forma e tem aparência semelhante ao do homem divulgado no retrato-falado", afirma.

A força-tarefa da polícia que tenta desvendar o crime trabalha com duas linhas de investigação: seqüestro relâmpago ou vingança. Recalcatti diz que a polícia apreendeu um revólver calibre 32 em uma residência em Almirante Tamandaré. "A arma já foi para a perícia, mas não é a arma do crime", disse. A polícia informou que a estudante recebeu um tiro na boca de pistola calibre 765. "Suspeitamos daquele revólver porque um cartucho de 765 pode ser usado nele", explica.

De acordo com o coordenador da força-tarefa, Riad Farhat, do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais), a hipótese de seqüestro relâmpago é a mais provável. "Sabemos que duas pessoas entraram no carro da estudante para fazer o assalto. Como a vítima não tinha dinheiro, os criminosos resolveram abusar da moça. Pelo modo como agiram, acreditamos que eles estavam drogados. Possivelmente teriam usado crack", diz Farhat. A polícia também não descarta a possibilidade de vingança pela violência e crueldade com que Ana Cláudia foi morta. A universitária fazia academia onde treinam policiais e também seria parente de um delegado e de um investigador da Polícia Civil.

O corpo da universitária foi encontrado carbonizado, sem roupas, com um tiro na boca e com sinais de violência sexual, na última quinta-feira, em um matagal, na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. A jovem foi levada quando estacionava o carro para ir até a academia na Rua Paula Gomes, no centro de Curitiba. De acordo com testemunhas, dois homens armados entraram no carro e fugiram com a vítima. A polícia informou que o veículo, modelo Pálio, com placa AKI-5603, cor azul marinho escuro, ainda não foi encontrado.

Serviço: Quem tiver alguma informação sobre o suspeito ou que possa ajudar na solução do crime pode ligar no telefone (41) 3262-2800.

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