Suspeito de acender rojão que matou cinegrafista trabalha em hospital
Folhapress
O jovem Caio Silva de Souza, procurado pela polícia sob suspeita de acender o rojão que atingiu o cinegrafista da Band Santiago Andrade na semana passada, trabalha como auxiliar de serviços gerais no Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, zona oeste do Rio.A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde, que, por meio de nota, informou que Souza é funcionário de empresa terceirizada que presta serviço à unidade. O nome da empresa terceirizada, no entanto, não foi informado.Policiais estiveram no hospital na manhã desta terça-feira (11) procurando Souza, mas ele não foi encontrado.
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A polícia divulgou na manhã desta terça-feira (11) o retrato falado de Caio Silva de Souza, de 23 anos, suspeito de ter lançado o rojão que atingiu a cabeça e causou a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes, Santiago Andrade, de 49 anos.
A Justiça decretou ontem a prisão temporária dele. De acordo com a polícia, estão sendo feitas buscas em vários pontos da cidade.
Segundo a polícia, ele seria o homem vestido de camiseta cinza que aparece nas imagens do dia da manifestação contra o aumento das passagens de ônibus, que aconteceu na última quinta-feira (6), próxima à Central do Brasil, no centro do Rio.
O delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão), já havia pedido na tarde de domingo (9) a prisão temporária do suspeito. A imagem de Souza foi, segundo a polícia, identificada pelo manifestante Fábio Raposo Barbosa, de 22 anos, que está preso pelo crime.
O reconhecimento ocorreu na tarde de segunda na cadeia pública Juíza Patrícia Lourival Aciolli, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, onde Raposo está preso desde a manhã de domingo. Ambos, como relata o delegado, foram indiciados sob suspeita de homicídio doloso qualificado e crime de explosão. Ele podem pegar até 35 anos de prisão.
Sem detalhar, Maurício Luciano disse que Souza tem duas passagens pela polícia.
Fábio Raposo Barbosa também tem duas passagens pela polícia. Na 5ª DP (Centro), ele foi autuado em 7 de outubro 2013, e responde por crime de dano ao patrimônio público e associação criminosa. Na 14ª DP (Leblon), em 22 de novembro de 2013, por crime de ameaça. Ambas as situações envolvem contextos de desordem pública, segundo assessoria de imprensa da Polícia Civil.
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