Duas semanas depois de denunciar por corrupção o delegado de Castro, Eduardo Mady Barbosa, o promotor público Paulo Conforto afirmou ter ficado "preocupado" quando as testemunhas arroladas por ele foram procuradas pela Polícia Civil. Mady foi acusado de pedir R$ 30 mil para não indiciar duas pessoas. Durante a semana passada, envolvidos na denúncia tiveram seus depoimentos colhidos pela polícia.

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Dois deles tinham mandado de prisão em aberto por problemas anteriores. Vilson de Souza Matis foi levado à 13.ª Subdivisão, em Ponta Grossa, na segunda-feira passada e teve alvará de soltura expedido na quarta. Já David Luís da Rosa não foi localizado. Segundo o promotor, a advogada das vítimas também foi procurada. "Pedi para o Ministério Público em Ponta Grossa ir até a delegacia verificar o que estava acontecendo", conta Conforto.

A delegada-chefe da 13.ª SDP, Aracy Carmem Costa, afirmou que as testemunhas estão sendo ouvidas para substanciar o processo que corre na Corregedoria da Polícia Civil. "Não estamos fazendo isso por proteção. Temos interesse na investigação. Vamos buscar uma responsabilização efetiva", afirma.

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O promotor Paulo Conforto retificou na denúncia o nome de um dos envolvidos na situação. Ele retirou o nome de Hus­sem Handar – que não se en­­volveu – e o substituiu pelo do irmão, Kassin Ahmad Han­dar. No caso, Kassin realizou contatos para contratar uma pessoa que matasse um ex-na­morado da mãe. O crime não foi concretizado, mas o delegado teria exigido dinheiro para não pedir a prisão dele e da mãe.