Dois grupos de elite das forças de segurança do Paraná vão ministrar oficinas de treinamento, para preparar policiais de outros estados para atuar nos Jogos Olímpicos, que serão realizados no Rio de Janeiro. O curso será focado em exercícios que simulem atentados terroristas a lugares como boates, cinemas, escolas, shoppings e transporte coletivo. O treinamento será realizado em maio, no Centro de Comando e Reforço Especial do Exército, em Goiânia.
Intercâmbio
Além de ministrar duas oficinas, os policiais paranaenses também vão participar de outras 12, que serão conduzidas por forças policiais ou militares de todo o país. Na ocasião, os agentes esperam compartilhar experiências e importar técnicas de treinamento
e de ação.
“Ataques terroristas são ações que não se pode prever. Então o treinamento será focado no sentido de minimizar as consequências, padronizando as operações.”, disse o delegado Cristiano Augusto Quintas dos Santos, do Grupo Tigre, elite da Polícia Civil.
No total, a preparação para os jogos contará com 14 oficinas. Destas, duas serão ministradas por equipes paranaenses: uma pelo Tigre, outra pelo Centro de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar. Cada unidade de elite deve levar a Goiânia uma equipe de oito policiais. A polícia paranaense foi convocada para atuar nos jogos por conta do know-how adquirido na Copa do Mundo de 2014.
Os instrutores devem reproduzir situações de atentado até mesmo em locais públicos. Para isso, espaços como escolas e/ou shoppings devem ser usados no treinamento. Além disso, os agentes serão capacitados a lidar com ocorrências que envolvam reféns e alto risco de resgate.
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