A Polícia Civil do Paraná apreendeu 2,2 toneladas de maconha e prendeu três pessoas na cidade de Ivinhema (MS) na quarta-feira (10). Douglas Ribeiro de Carvalho, 28 , Flávio Costa Gonçalves, 34, e Alexandre Rafael, 27, foram pegos após uma investigação feita pelo Departamento Estadual de Narcóticos (Denarc) contra Carvalho, que saiu de Curitiba para buscar a droga na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
Conforme explica a delegada Camila Cecconelo, do Denarc, os investigadores receberam informações de que Carvalho teria viajado com Gonçalves para a cidade de Coronel Sapucaia, que fica na fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, para buscar certa quantidade de drogas. "Parte dessa droga ficaria em São Paulo, na cidade de Marília, e a outra parte seria distribuída em Curitiba", diz a delegada.
O Denarc pediu apoio ao Departamento de Operações de Fronteira (DOF), órgão de segurança pública do MS, para realizar a prisão dos dois suspeitos. "Foi repassado para eles que os suspeitos estariam na cidade de Ivinhema, após pegarem a droga, e passariam a noite em um hotel. Também informamos os veículos em que eles estariam viajando", diz Camila.
Os policiais do DOF identificaram em frente a um hotel da cidade sul mato-grossense dois automóveis, um modelo Tucson e um Corola, com as características repassadas pela Polícia Civil do Paraná. Dentro do carro, segundo Camila, os policiais puderam ver a droga, sem que os suspeitos tomassem qualquer cuidado para escondê-la. A maconha, conta Camila, estava em cima dos bancos dos carros e nos respectivos porta-malas.
Os suspeitos foram pegos dentro do hotel e confessaram que Alexandre Rafael fazia a escolta dos outros dois carros que estavam repletos da droga dirigindo um Stilo, para avisá-los caso houvesse alguma operação policial à frente. "O Alexandre ia com um carro sem drogas. Por isso, os outros dois não se preocuparam em esconder a maconha", diz a delegada.
Dentro do Corola havia 1,2 toneladas de maconha e na Tucson mais uma tonelada. Os três veículos foram apreendidos junto com a droga. Segundo a delegada, Gonçalves já tinha passagem pela polícia por roubo e homicídio e Rafael teria antecedentes também por homicídios. Os três presos vão responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico e podem ser condenados a, no mínimo, oito anos de prisão.
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