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Renata caiu da janela do apartamento onde morava no Centro de Curitiba no dia 12 de setembro deste ano | Reprodução/Redes Sociais
Renata caiu da janela do apartamento onde morava no Centro de Curitiba no dia 12 de setembro deste ano| Foto: Reprodução/Redes Sociais

A investigação feita pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil sobre a morte da fisiculturista Renata Muggiati já está nas mãos do Ministério Público do Paraná (MP). A apuração terminou pouco antes do recesso oficial no estado, que começou no último dia 18. A polícia manteve a acusação de homicídio qualificado contra o médico Raphael Suss, que era namorado de Renata. De acordo com informações apuradas pela reportagem, para a DHPP, Renata caiu morta do prédio, conforme relatou o laudo de exumação, que havia mostrado em novembro ela foi vítima de asfixia mecânica por vários minutos.

Apesar de ser considerado pela polícia como caso de homicídio, o processo foi deslocado da 1ª Vara do Júri de Curitiba para Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Curitiba em razão de o suspeito ser o companheiro da vítima. A investigação foi relatada ao MP após resultados de perícias realizadas em aparelhos celulares e computadores. As conclusões destas análises não mudaram o quadro da investigação, para a polícia. O MP pode, antes de oferecer ou não a denúncia, pedir diligências complementares.

O caso

Renata morreu no dia 12 de setembro deste ano. Ela caiu da janela do apartamento onde morava no Centro de Curitiba. Na época, segundo a Polícia Civil, havia relatos que o relacionamento dos dois era conturbado. Suss chegou a ser preso por determinação da 1ª Vara do Tribunal do Júri após um exame complementar apontar alguns indícios de asfixia, como petéqueas no pulmão. O problema é que o laudo do exame de necropsia excluiu a possibilidade de homicídio ao afirmar que não houve asfixia. Em seguida, Suss foi solto pela Justiça.

O caso teve uma reviravolta em novembro, quando o exame de exumação, realizado a pedido da polícia por uma junta de profissionais do instituto, contrariou a necropsia, colocando dúvida sobre o primeiro exame feito por um médico-legista IML. O Instituto chegou a abrir uma apuração para investigar a conduta do médico que conduziu o primeiro exame de necropsia.

Defesa de Raphael

O advogado de defesa do médico Raphael Suss, Edson Vieira Abdada, afirmou que não sabia que a investigação tinha sido encerrada. Segundo Abdala, agora a defesa esperará a manifestação do Ministério Público para poder apresentar suas argumentações. A defesa sempre alegou que o médico é inocente.

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