Cerca de 250 amigos e familiares da universitária assassinada nesta semana, Ana Cláudia Caron, 18 anos, fizeram uma passeata para homenageá-la e também para protestar contra a falta de segurança na Grande Curitiba. Eles se concentraram por volta das 10 horas deste sábado na Rua Paula Gomes, no bairro São Francisco, em frente da academia de onde ela foi levada na terça-feira. Com camisetas estampando a fotografia da jovem e uma faixa preta amarrada no braço em sinal de luto, o grupo seguiu em silêncio até a Boca Maldita.
"Nosso objetivo é mostrar a nossa indignação com tamanha violência e impunidade", disse a tia da universitária, Márcia Ferreira Caron. "Estamos indignados. Não queremos que este crime fique impune e que esta morte seja em vão", declara a irmã de Ana Cláudia, Alessandra Caron.
Com faixas penduradas na frente da academia, os manifestantes exigiram mais segurança do governo do estado. De acordo com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a manifestação ganhou indevidamente viés político.
Investigação
Na madrugada deste sábado, o carro que a estudante utilizava quando foi abordada foi encontrado pela polícia, ainda em chamas, no Contorno Norte, cerca de dois quilômetros à frente de onde foi localizado o corpo dela, na quinta-feira. O corpo estava queimado, com um tiro na boca, sacos plásticos na cabeça, sem roupas e com sinal de violência sexual.
Na madrugada deste sábado, Ronaldo Rodrigues Soares, 22 anos, foi encontrado morto com um tiro no peito, na mesma região. Investiga-se a possibilidade de que uma mulher, ainda não identificada, estivesse com ele no momento do assassinato. Ela, no entanto, teria conseguido fugir e foi encaminhada em estado grave para o hospital. Ela tem por volta de 24 anos, cor clara, cabelo curto, castanho-claro e trajava calça jeans cinza, blusa azul e tênis marrons.
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