O presidente da Fundação RioZoo – que mantém o Zoológico do Rio –, Sérgio Luiz Felippe, foi conduzido à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), nesta segunda-feira (25), depois que policiais civis encontraram nas dependências do zoológico espingardas sem registro, medicamentos vencidos e 160 quilos de carne estragada.
Segundo o delegado João Ismar Rocha da Silva, assistente da DPMA, a vistoria desta segunda-feira fez parte de um inquérito instaurado em 2014 para investigar denúncias de maus-tratos aos animais do zoológico do Rio. “Após a interdição determinada pelo Ibama (em 14 de janeiro), voltamos lá para verificar a situação dos animais. Nos surpreendeu encontrar essas armas, os medicamentos vencidos e a grande quantidade de alimento estragado. Agora temos de apurar minuciosamente qual a origem dessas armas e se os medicamentos e alimentos estragados eram fornecidos aos animais”, disse o delegado ao site G1.
As armas - quatro espingardas de calibres variados, além de rifles de ar comprimido - estavam em um armário do hospital veterinário.
Segundo a Polícia Civil, o presidente da Fundação RioZoo afirmou que desconhecia a existência das armas, todas sem registro. Felippe alegou ainda que uma falha no fornecimento de eletricidade pode ter afetado o funcionamento dos refrigeradores e estragado a carne.
Reabertura
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou nesta segunda-feira que um acordo firmado entre o órgão, o Ministério Público e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente prevê que a prefeitura do Rio realize nos próximos dias as reformas necessárias e que o estabelecimento seja reaberto em 6 de fevereiro.
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