A Polícia de Minas Gerais aguarda um mandado judicial para realizar buscas no sítio que pertenceu ao goleiro Bruno Fernandes, nesta terça-feira (28), pelo corpo da modelo Eliza Samudio. Policiais militares, civis e bombeiros estiveram no condomínio do sítio, na noite desta segunda-feira (27), após receber denúncias de que a ossada de Eliza estaria enterrada entre duas palmeiras em frente à casa, dentro da área do sítio. A polícia não conseguiu entrar no local porque ele não pertence mais ao goleiro. A propriedade teria sido vendida há cerca de seis meses. O sítio fica na cidade de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eliza Samudio era amante do jogador e, segundo denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, foi morta no local em junho de 2010.

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Testemunha do caso Bruno sofre atentado

A Polícia Civil investiga um atentado sofrido domingo (26), em Minas Gerais, por Cleiton Gonçalves, testemunha do caso. De acordo com o jornal Extra, Cleiton foi seguido por homens e baleado duas vezes no ombro quando estava no bairro Liberdade, na divisa de Ribeirão das Neves e Contagem, na Grande Belo Horizonte, onde a vítima mora. Um menor de idade que estava com ele foi baleado também, na perna. Até segunda-feira, Cleiton não havia dado entrada em nenhum hospital da região e era considerado desaparecido pela polícia. Na quarta-feira passada (22), Sérgio Rosa Salles, primo do ex-goleiro do Flamengo e que também era réu no processo referente a Eliza, foi assassinado na capital mineira. Cleiton foi convocado como testemunha do caso porque, em 8 de junho de 2010, esteve no sítio do ex-goleiro, em Esmeraldas (MG), três vezes. Em depoimento, ele negou ter visto Eliza no local, mas contou que chegou a aconselhar Bruno a liberá-la e a registrar a criança que a modelo dizia ser filha do ex-goleiro. Cleiton tentou entrar na casa para tomar banho, depois de um jogo de futebol. No entanto, teria ouvido de Bruno que não deveria entrar. O ex-goleiro lhe teria dito que "a m... já estava feita".

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Antes disso, Cleiton tinha sido parado por PMs quando levava a Land Rover de Bruno para um lava-jato em Contagem. A intenção seria limpar vestígios de sangue no veículo. Cleiton estava acompanhado de Sérgio Rosa Salles e de outro primo do goleiro, então menor de idade.

A partir desta terça-feira, o inquérito sobre o assassinato de Sérgio passa para a Corregedoria da Polícia Civil mineira, deixando de ser responsabilidade da Delegacia de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa. A medida atende a um pedido do Ministério Público, já que Sérgio disse, num outro inquérito, de 2011, ter sofrido violência física por parte de policiais que investigavam o desaparecimento de Eliza.