Agentes da Divisão de Homicídios (DH) farão uma perícia complementar nesta segunda-feira (22) no Centro Espírita Lar de Frei Luiz, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, onde foi encontrado morto o médium Gilberto Arruda, de 74 anos, na última sexta-feira (19). O religioso morava em um terreno na própria instituição.

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Dirigente de centro espírita na zona oeste do Rio é assassinado

O corpo de Gilberto Arruda, de 74 anos, foi encontrado amarrado e enforcado, com sinais de espancamento

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No último sábado (20), o corpo de Arruda foi sepultado. Vestidos de branco, amigos, familiares e frequentadores da instituição religiosa acompanharam o velório no Lar de Frei Luiz, onde o corpo foi enterrado ao lado de outros médiuns da instituição. O ator Carlos Vereza estava entre os que prestaram suas homenagens ao médium.

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O médium foi encontrado morto por sua mulher, Marli, que dormia em um quarto separado. Ele estava com as mãos amarradas, a boca amordaçada e tinha marcas de tortura e espancamento.

Arruda era médium desde os 6 anos e trabalhava no Lar de Frei Luiz havia mais de 60. Cerca de 400 cirurgias espirituais eram realizadas por mês por Arruda, incluindo o tratamento de casos graves, como cânceres, males cardíacos e paralisias. A apresentadora Xuxa, o tenista Gustavo Kuerten, a cantora Elba Ramalho e o ator Carlos Vereza foram alguns dos operados por Arruda.

Imagens das câmeras de segurança do centro já foram entregues à polícia e, de acordo com o presidente do centro espírita, Wilson Pinto, não há anotações de entrada de pessoas estranhas na instituição antes da morte de Arruda. Pinto declarou também não acreditar que o crime tenha sido motivado por atritos envolvendo seguidores de outras religiões.

A Delegacia de Homicídios informa que as investigações para apurar as circunstâncias da morte do médium estão em andamento. Testemunhas estão sendo ouvidas e policiais realizam diligências em busca de dados que ajudem a identificar a autoria do crime.