A Divisão de Homicídios vai fazer, na semana que vem, a reconstituição dos últimos momentos que antecederam o sumiço do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio.
Nesta sexta-feira, 16, pelo segundo dia consecutivo, policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha foram interrogados na DH. Todos os PMs da UPP serão novamente reinquiridos. O objetivo é comparar as declarações dos policiais antes e depois da descoberta do trajeto da viatura da UPP que conduziu Amarildo da sua casa, na Rua Dois, até a sede da UPP, na localidade conhecida como Portão Vermelho, na noite de 14 de julho. O pedreiro está desaparecido desde então.
Em depoimento nesta quinta-feira, 15, na DH, a mulher que dirigia um carro Cobalt prata, que aparece nas imagens de câmeras de segurança, seguindo o carro da PM que conduzia Amarildo até a UPP, disse que esteve na Rocinha apenas para visitar uma pessoa conhecida.
Nas imagens, o carro da PM aparece na estrada de terra que leva até a UPP, mas o Cobalt não o seguiu nesse trecho. Esperou ali. Minutos depois, o mesmo carro da polícia sai da UPP e volta à Rua Dois, onde é o seu local de baseamento. E mais uma vez o Cobalt vai atrás.
Os investigadores praticamente descartaram a hipótese de o corpo de Amarildo ter sido retirado da favela no Cobalt.