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Caso Eliza

Polícia faz buscas em sítio

O arquiteto Luis Carlos, pai de Eliza, acusa o goleiro do Flamengo de estar envolvido no desaparecimento da filha | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
O arquiteto Luis Carlos, pai de Eliza, acusa o goleiro do Flamengo de estar envolvido no desaparecimento da filha (Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo)
Veja fotos que levaram a polícia a investigar o goleiro Bruno |

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Veja fotos que levaram a polícia a investigar o goleiro Bruno

Belo Horizonte - Com autorização da Justiça, a Polícia Civil de Minas Gerais iniciou ontem buscas no sítio do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, em Esmeraldas (MG). Ele é, segundo a polícia, suspeito pelo desaparecimento da ex-namorada Eliza Silva Samudio, 25 anos. A polícia investiga uma denúncia anônima de que Bruno e mais dois amigos espancaram Eliza até a morte e ocultaram o corpo. A polícia não confirmou uma informação extra-oficial de que um corpo teria sido encontrado no sítio. Eliza está desaparecida há quase um mês.

Segundo a polícia, o filho dela, um bebê de quatro meses cuja paternidade o jogador não as­­­­su­­­me, ficou no sítio até a última sexta-feira, quando foi escondido ­­­por um amigo de Bruno, a pedido da mulher do goleiro, Dayanne Sou­za. A criança foi en­­con­­­trada pela polícia em uma ca­­­­sa da periferia de Contagem ­­­(MG). Desde ontem, ele está sob cuidados do avô materno.

Ontem, Bruno foi afastado dos treinos do Flamengo e não vai viajar com os demais jogadores para Itu, interior de São Paulo. Para amigos, Bruno afirmou que está com a consciência tranquila. "Ainda vou rir muito de tudo isso’’, disse a eles.

De acordo com o vice-presidente jurídico do clube, Rafael de Piro, o afastamento do atleta não é uma punição, mas sim uma forma de deixá-lo à disposição da Justiça. O advogado Michel Assef Filho disse que Bruno "reza’’ para Eliza aparecer. O defensor não soube explicar o motivo de a criança ter sido achada na sexta-feira com Dayane.

Intervenção

A cúpula da polícia mineira interveio no caso após a delegada responsável, Alessandra Wilke, ter rapidamente levantado fortes suspeitas sobre Bruno. Na ocasião, ela disse que "tudo indica que Eliza esteja morta’’. Ontem, o delegado Edson Moreira, chefe de Ales­san­dra, disse que, enquanto não houver corpo, trata-se só de um desaparecimento. Segundo a polícia, "não é interessante ouvir Bruno agora’’.

Mas a polícia mantém a versão de que o depoimento de Dayanne, mulher do jogador, tem contradições. Ela chegou a negar em depoimento que o bebê de Eliza esteve no sítio de Bruno. Depois, disse que Eliza abandonou a criança no Rio, o que a levou a mandar o bebê para Minas. Dayanne chegou a ser detida, mas foi solta porque, segundo a polícia, não tem antecedentes.

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