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O bonde que descarrilou e tombou no sábado em Santa Teresa - provocando a morte de cinco pessoas e deixando 57 feridos - passa por perícia na manhã deste domingo. Equipes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) trabalham no local do acidente desde o início da manhã deste domingo (28).

Representantes da Agetransp, agência reguladora de transportes, e da empresa que administra o bonde de Santa Teresa também estão na Rua Joaquim Murtinho acompanhando a perícia. O tráfego de veículos na via é feito em apenas uma pista. Guardas municipais estão no local para orientar os motoristas.

Moradores do bairro colocaram um pano preto no alto do muro que fica em frente ao local para marcar o luto pelas cinco pessoas mortas no descarrilamento. Os corpos de Nelson Correa da Silva, João Batista Soares e Ivone da Silva já deixaram o Instituto Médico Legal.

Segundo o comandante do Destacamento de Bombeiros do bairro, Fábio Couri, quatro vítimas morreram na hora. Uma delas chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Entre os mortos, estava o motorneiro que conduzia o veículo. Segundo testemunhas, ele fazia aniversário no sábado.

O secretário de Transportes, Julio Lopes, esteve em Santa Teresa à noite e anunciou que o serviço de bondes no bairro ficará suspenso até que sejam apuradas as causas do acidente.

Embora seja o mais grave, este não é o primeiro acidente com o transporte em Santa Teresa. Em junho, o turista francês Charles Damien Pierson morreu após despencar de um bonde que passava sobre os Arcos da Lapa. Ele viajava no estribo quando escorregou e caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros.

Em 2009, a professora Andreia de Jesus Resende, de 29 anos, morreu e outras dez pessoas ficaram feridas após um bonde perder o freio numa ladeira de Santa Teresa e ser atingido por um táxi. Ao deixar o veículo em pânico, a professora foi atropelada por um ônibus.

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