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Curitiba

Polícia fecha fábrica clandestina de bebidas no Sítio Cercado

Polícia apreendeu cerca de 200 garrafas de bebidas falsificadas | Gladson Angeli / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Polícia apreendeu cerca de 200 garrafas de bebidas falsificadas (Foto: Gladson Angeli / Agência de Notícias Gazeta do Povo)
O esquema só funcionava porque eram usadas garrafas originais, compradas de empresas de reciclagem |

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O esquema só funcionava porque eram usadas garrafas originais, compradas de empresas de reciclagem

Os falsificadores usavam essência de Limão e Laranja para enganar os consumidores |

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Os falsificadores usavam essência de Limão e Laranja para enganar os consumidores

A polícia fechou uma fábrica clandestina de bebidas, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, na tarde de quinta-feira (28). Bebidas destiladas, como uísque e vodca, eram produzidas de forma ilegal e depois vendidas para casas noturnas com o rótulo de marcas famosas. Duas pessoas foram presas e aproximadamente 200 garrafas apreendidas.

O delegado Rodrigo Brown, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), explica que as bebidas não passavam de um mistura "grosseira" de álcool, essências de laranja e limão e corante. "Eles usavam álcool praticamente puro, a 99% para fabricar as bebidas. Essa mistura pode causar sérios danos a saúde de quem consome", disse. O esquema só funcionava porque eram usadas garrafas originais. Segundo o delegado, as embalagens eram compradas em barracões onde é separado material reciclável. "Eles faziam uma limpeza na garrafa, mantinham os rótulos originais e as bebidas estavam prontas para a venda", contou. Com o resultado da mistura nas garrafas de marcas famosas, eles revendiam o produto para casas noturnas de Curitiba. Os estabelecimentos comercializavam as bebidas para os clientes. De acordo com o delgado, o litro de uísque importado era vendido por R$ 15 e o nacional por R$ 10.

Gilmar Antunes de Lima, de 40 anos, e Ademir Carvalho, 52, foram presos em flagrante. O crime de falsificação ou alteração de gênero alimentício tem uma pena de oito anos de reclusão prevista pelo Código Penal.

A polícia vai investigar agora quais as casas noturnas que compravam as bebidas da fábrica clandestina. Para evitar que este tipo de crime aconteça, o delegado aconselha que o consumidor retire o rótulo da garrafa, evitando que ela seja usada novamente.

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