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Londrina

Polícia fecha fábrica de CDs e DVDs piratas

A Polícia Civil desmontou mais uma fábrica de CDs e DVDs piratas em Londrina, no Norte do Paraná. Na operação, realizada na tarde de quinta-feira pela equipe de investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos, foram apreendidos cerca de 10 mil unidades já gravadas e outras 3 mil virgens, 11 torres de gravação com 9 gravadores cada e 3 impressoras semiprofissionais, além de milhares de capas impressas. Norberto da Silva foi preso em flagrante pelo artigo 184 do Código Penal, que trata da violação de direitos autorais.

Segundo o superintendente da 10ª Subdivisão Policial (SDP), Adilson José da Silva, por determinação do delegado-chefe, Sérgio Barroso, há cerca de um mês a equipe vinha investigando a produção de CDs e DVDs piratas que estariam abastecendo os camelôs da cidade. "Hoje (quinta) de manhã, recebemos a denúncia de que na residência localizada na Rua Francisco Carvalho (Jardim Esperança), 32, funcionava um estúdio de gravação. A equipe foi conferir e encontraram tudo isto", disse. De acordo com ele, Silva estaria atuando nesta casa há cerca de cinco meses.

Segundo o superintendente, na casa estavam também duas mulheres. "Mas não acreditamos que estivessem envolvidas. Mesmo assim, foram trazidas ao 4º Distrito e o delegado vai ouvi-las", afirmou. De acordo com ele, apesar de os aparelhos de gravação não estarem ligados no momento da abordagem, todo o material apreendido serve como prova do crime. O policial disse que Silva deve ficar preso, à disposição da Justiça. "No âmbito policial, o crime é inafiançável. Só será solto se assim o juiz determinar", explicou.

O equipamento apreendido tinha capacidade para gravar cerca de 600 DVDs por horas. Norberto da Silva não quis falar sobre sua prisão. Ele prestaria depoimento ainda na quinta-feira ao delegado João de Aquino e depois seria encaminhado à carceragem do 2º Distrito Policial.

Há um mês, o delegado-chefe da 10ª SDP, Sérgio Barroso, havia dado sua palavra ao JL que montaria uma operação policial para repressão da pirataria na cidade. E prometeu também autuação dos camelôs e dos compradores, que estão cometendo o mesmo crime. Em junho, a Polícia Federal já havia desmontado um estúdio de gravação de piratas. Josuel Pereira da Silva, conhecido como "Gaúcho" foi preso em uma casa alugada no Jardim Universidade (zona oeste), juntamente com seu filho e um integrante do Corpo de Bombeiros.

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