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Crise

Polícia Federal vai investigar Palocci

Brasília – O ex-ministro Antônio Palocci deve ser intimado a depor à Polícia Federal antes de deixar Brasília. O delegado Rodrigo Gomes quer agilizar a convocação. Ele é responsável pela investigação que apura a quebra ilegal de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Antes de ouvir Palocci, o delegado pretende colher provas para sustentar os questionamentos que fará ao ex-ministro. O delegado considera que Palocci pode se recusar a falar ou negar ter participado do caso. Para evitar essa situação, os investigadores querem analisar provas materiais para apurar a exata participação do ex-ministro no caso.

O ex-presidente da Caixa, Jorge Mattoso, disse em depoimento à PF que entregou uma cópia do extrato de Francenildo para Palocci. A entrega ocorreu um dia antes do documento ser publicado pela revista Época e de ser remetido ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e ao Banco Central para possíveis investigações.

Mattoso disse que foi o responsável pelo pedido das informações bancárias de Francenildo. Ele negou que Palocci tenha dado a ordem para a retirada do documento.

Para a PF, a versão apresentada pelo ex-presidente da Caixa tem falhas. Não está claro para os investigadores, por exemplo, a motivação de Mattoso para a quebra de sigilo. O ex-presidente da Caixa disse apenas ter ordenado que o extrato fosse retirado. Os procuradores da República Gustavo Pessanha e Lívia Tinoco decidirão nos próximos dias se Palocci será investigado e processado por suposto envolvimento na quebra ilegal do sigilo bancário de Francenildo.

Em uma investigação contra Palocci, os procuradores terão de concluir se ele teve participação na quebra do sigilo do caseiro. Em caráter reservado, ministros do STF disseram que há suspeitas de violação de sigilo, prevaricação e condescendência criminal.

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