A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) finalizará nesta semana o inquérito que apura a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em novembro. A parte de investigação foi finalizada e falta pouco para que o documento de mais de mil páginas seja encaminhado ao Ministério Público (MP). Caberá ao MP resolver se acata a denúncia e encaminha à Justiça ou se pede novas diligências.
De acordo com o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, a princípio, a psicóloga Natália Ponte, mãe de Joaquim, deve ser inocentada no inquérito. Segundo Castro, não há elementos até agora que condenem Natália. Já o padrasto, Guilherme Longo, deve responder por homicídio triplamente qualificado, cuja pena somada pode chegar a 50 anos.
Nesta terça-feira, 17 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido da defesa para libertar Longo, que está preso há 38 dias. A decisão foi assinada pelo ministro Marco Aurélio Bellize. Um dia antes, a Justiça de Ribeirão Preto também havia negado recurso similar apresentado pelo advogado Antônio Carlos de Oliveira, que defende o padrasto. Mas Oliveira diz aguardar ainda uma posição do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). No TJ-SP, o pedido é para que seja estendido a Longo o habeas corpus que pôs em liberdade na semana passada Natália. Ela ficou presa por um mês e já está livre.
Avaliação
Nesta quarta-feira, 18, Natália foi a São Paulo passar por avaliação psicológica. Longo também deveria se levado à capital paulista, mas o advogado dele conseguiu na Justiça impedir que fosse mandado para fazer o exame.
Histórico
Joaquim morreu em 5 de novembro em sua casa no Jardim Independência, em Ribeirão, e o corpo foi localizado cinco dias depois boiando no Rio Pardo, em Barretos (SP). O padrasto é visto pela polícia como o principal suspeito pela morte, mas ele se diz inocente.
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