Um espaço usado para promover rinhas de galo em Curitiba foi fechado pela polícia nesta quarta-feira (10). A atividade criminosa funcionava nos fundos de um bar no bairro Tatuquara, informou a prefeitura da capital.
No total, foram apreendidas 34 aves: 22 galos, 6 galinhas e 6 pássaros silvestres. Os animais estão sob responsabilidade da Rede de Proteção Animal, que, junto com a Guarda Municipal, acompanhou a Polícia Civil na ação.
O responsável pelo local foi identificado, mas conseguiu fugir. De acordo com as denúncias, a aposta mínima para cada rodada era de R$ 300.
Esta é a quinta rinha de galo identificada e desativada no município desde 2013. A briga de galos é proibida no país desde a década de 1960. De acordo com o artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, o crime é considerado de crueldade, cabendo ação judicial contra o responsável pelo local, bem como multa e pena de prisão, que pode variar de três meses a 1 ano.
Em Curitiba, o dono da rinha também é enquadrado na legislação municipal por maus tratos, de acordo com a Lei nº 13908/11, com multas que podem chegar a R$ 200 mil.
Recolhidos
Os animais estão recolhidos na Rede de Proteção Animal e deverão ser encaminhados para adoção responsável, uma vez que são impróprios para consumo pela dieta rica em hormônios. “Os novos tutores serão mantidos sob sigilo, para evitar que as aves retornem ao circuito criminoso”, explica o presidente do órgão, Paulo Colnaghi.
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