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A Polícia Civil identificou dois menores de idade entre os três suspeitos de terem participado do arrastão na Rua Clementine Brenne, no Morumbi, na zona sul da capital paulista, no último domingo, 1º. Os investigadores só chegaram aos nomes e idades dos rapazes, que são moradores de comunidades localizadas nas imediações do local do crime, nesta terça-feira, 3. Antes, a identificação havia sido apenas fotográfica.

A série de ataques aconteceu por volta das 17h e os criminosos abordaram pelo menos seis veículos. As vítimas tiveram carteiras e celulares roubados durante a ação dos bandidos. Três horas antes, outra pessoa havia sido assaltada a pé por dois homens armados na mesma rua.

Ainda no domingo, os policiais do 89º Distrito Policial (Morumbi), responsáveis pelo caso, conseguiram fotografias dos três suspeitos, que foram reconhecidos por parte das vítimas do arrastão como autores do crime. Após investigações, os policiais chegaram na qualificação deles nesta terça. Nomes, idades e endereços não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

Apesar de já dar o caso como esclarecido, a Polícia Civil ainda não solicitou à Justiça de São Paulo nenhum mandado de prisão, no caso do suspeito maior de idade, nem de apreensão, para os menores envolvidos nos roubos. Isso só deve acontecer após todas as vítimas serem ouvidas e mais pessoas os reconhecerem.

Na segunda-feira, 2, uma operação conjunta com a Polícia Militar tentou encontrar os criminosos na região. Os helicópteros Águia, da PM, e Pelicano, da Civil, foram usados na operação e fizeram sobrevoos na áreas, mas sem sucesso. O policiamento da região também foi reforçado com agentes da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM, além de policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra).

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