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Caso Don Peponi

Polícia identifica motoboy suspeito de matar dono de restaurante em Maringá

A Polícia Civil identificou o motoboy suspeito de ter assassinado Altair Morelli Borghi, 64 anos, proprietário do restaurante Don Peponi, em Maringá. Em entrevista à RPC TV, o delegado de Homicídios da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Paulo César da Silva, afirmou que Uziel Cloris Occhi, de 52 anos, sofre de problemas mentais.

Segundo o delegado, o suspeito já havia sido preso, em 1999, em Terra Boa, no Noroeste do estado, por tentar matar um homem nas mesmas circunstâncias. À época, ele foi diagnosticado com problemas mentais e, por três anos, recebeu tratamento psiquiátrico. Ao final do período, conforme o delegado, a perícia constatou que o homem estava recuperado.

"Ele sofre de uma psicose, um transtorno delirante persistente. Essa doença provoca delírios e alucinações. Ele tem mania de perseguição e quando está em surto, pode ouvir vozes que determinam a sua conduta e essa conduta pode ser a morte de alguém", afirmou o delegado de Homicídios.

De acordo com a Polícia Civil, uma denúncia anônima informou que o suspeito estaria em sua casa na manhã desta segunda-feira (16). Os policiais realizaram buscas, mas até as 14h30, o homem não havia sido encontrado.

Crime

Testemunhas disseram à polícia que o autor dos disparos era um motoboy que havia pedido emprego à vítima na quinta-feira (12). Ele já havia prestado serviços a Borghi anteriormente.

Na manhã de sábado, o motoboy retornou ao restaurante para realizar entregas. Ao receber a primeira encomenda, por volta das 11h40, voltou ao interior do restaurante e efetuou pelo menos dois disparos que atingiram o peito de Borghi. Em seguida, fugiu em uma motocicleta de cor e modelo não informados, com a placa coberta por um plástico preto.

A vítima chegou a ser encaminhada por familiares a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois.

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