A polícia de Brasília indiciou três funcionários de uma escola particular onde uma criança de 2 anos morreu afogada no último dia 8. Um professor de educação física, a coordenadora de educação infantil e uma auxiliar da escola foram indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
A escola informou que não foi notificada oficialmente do indiciamento dos três funcionários e que abriu uma sindicância interna para apurar as circunstâncias do acidente.
Os três indiciados faziam parte do grupo de cinco adultos que tomavam conta de dez crianças durante a aula de natação. Os outros dois adultos que participavam da aula não foram indiciados, segundo a polícia, porque eram estagiários.
O acidente aconteceu no segundo dia da menina na escola. O laudo preliminar da perícia mostrou que ela passou pelo portão da cerca da piscina rasa e caiu na piscina ao lado, mais funda, sem que ninguém percebesse.
Segundo a polícia, o portão teria sido deixado aberto por uma funcionária que teria deixado a piscina infantil para pegar brinquedos. A suspeita inicial era de que a menina tivesse passado por um vão da cerca que separa as duas piscinas.
O corpo da menina só foi descoberto no fim da aula, quando os funcionários começaram a retirar as demais crianças da piscina rasa. A menina foi levada para um hospital particular, no carro de um funcionário da escola. Dois médicos ainda tentaram reanimá-la por 20 minutos.
No dia seguinte ao do acidente, a direção da escola informou que todas as exigências para as aulas de natação foram atendidas, como alvarás e professores qualificados, e que um salva-vidas acompanhava todas as atividades na piscina. Para a escola, o afogamento da menina Daniela foi uma "fatalidade".
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