A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou mais 18 pessoas em dois inquéritos remanescentes sobre o incêndio na boate Kiss, que ocorreu em 27 de janeiro de 2013 e causou a morte de 242 pessoas em Santa Maria (RS).
Foram investigadas fraudes cometidas pelos antigos proprietários da boate para obtenção de licenças municipais e irregularidades na prefeitura para liberação dos alvarás da Kiss.
Os dois inquéritos foram abertos depois do inquérito principal, apresentado em março de 2013. Na ocasião, a polícia indiciou 16 pessoas pela tragédia, sendo nove delas por homicídio com dolo eventual qualificado, quando a pessoa assume o risco de matar mesmo sem intenção.
No total, 28 pessoas foram apontadas como responsáveis pelo acidente, incluindo o então prefeito da cidade, Cezar Schirmer. Destas, o Ministério Público denunciou apenas oito pessoas, o que gerou uma série de protestos por parte dos familiares das vítimas.
Agora, 11 pessoas foram indiciadas sob suspeita de falsidade ideológica, uma por prevaricação, uma por fraude processual, três por falso testemunho e seis por crime ambiental. Entre eles, estão familiares dos sócios da boate à época, funcionários da Kiss e da prefeitura. Alguns foram indiciados por mais de um crime.
"Uma cópia do inquérito será remetido para a prefeitura, para as providências administrativas cabíveis, e outra será encaminhada para o Ministério Público para analisar indícios de improbidade administrativa", afirmou o delegado Sandro Meinertz.
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