População se sente insegura e protesta
Comerciantes fecham lojas para protestar contra a violência em Londrina
O 5.º Batalhão da Polícia Militar iniciou nesta terça-feira uma nova operação de patrulhamento e cumprimento de mandados de busca e apreensão em Londrina, no Norte do estado. Depois de concentrar a ação na região central nos últimos dias, a ordem agora é distribuir os policiais nos bairros das quatro regiões da cidade. A operação foi acompanhada pessoalmente pelo comandante do policiamento do interiro, coronel Celso José de Mello, que voltou nesta terça à Londrina e, segundo ele, não possui prazo para acabar.
Por volta das 14 horas, segundo dados da PM, 350 policiais iniciaram a operação, que estava prevista para ser realizada durante todo o dia e se estender pela noite e madrugada. Entre o efetivo escolhido para a operação estavam parte dos 178 policiais que estão em treinamento e realizam apenas o patrulhamento de rua munidos de cacetetes.
Segundo Mello, para concluir o treinamento, esses policiais vão passar por teste de tiro. "Estou requisitando 60 mil cartuchos de calibre 40 (pistola) e 38 (revólver) para finalizar esse treinamento. Mas somente o instrutor pode dizer quando eles vão estar prontos". O comandante ainda garantiu que a totalidade dos policiais devem ficar distribuído em Londrina, Ibiporã, Cambé e Tamarana.
De acordo com o comandante, a ostensividade no centro da cidade surtiu efeito com a diminuição dos números de casos de roubos e furtos. Ainda conforme ele, o mesmo tipo de abordagem será feito nos bairros e também com ações para localizar pessoas acusados de crimes. "Agora vamos atender locais onde a inteligência da Polícia Militar apontou onde estão localizados os marginais nos bairros e na abordagem de desocupados".
O comandante definiu as ações da PM em Londrina como "Missão Londrina". Ele lembrou que foram realizadas, desde o ano passado, sete operações específicas na cidade, além de um trabalho em conjunto com as polícias do estado de São Paulo, na divisa do estado. "Fizemos uma blindagem na divisa, com a polícia de São Paulo, para evitar que marginais cheguem às cidades como Londrina e Maringá".
Como uma resposta para a população, que foi às ruas pedir por segurança na semana passada, Mello também informou que o comandante chefe da Polícia Militar, coronel Nemésio Xavier de França Filho, o delegado-chefe da Polícia Civil, Jorge Azor Pinto e delegado-chefe da Divisão da Polícia Civil do interior, Luis Alberto Cartaxo Moura, também estarão em Londrina nessa semana.
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