A polícia mantém em sigilo as investigações sobre o assalto à casa do jogador da seleção brasileira de vôlei Ricardo Bermudez Garcia, 30 anos, o Ricardinho. O crime ocorreu na tarde da última segunda-feira e os ladrões levaram 30 mil euros e 600 dólares (aproximadamente R$ 85 mil). O delegado operacional da 9.ª Subdivisão de Polícia Civil, Paulo Machado, comanda o inquérito. "Não podemos divulgar nada para não atrapalhar", informou o policial.

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Dois homens armados entraram na residência que fica no Bairro Aeroporto, por volta das 17 horas. Ricardinho e a esposa estavam viajando. Os ladrões renderam a empregada e uma das duas filhas do casal, de 2 anos. Eles procuravam por dinheiro e revistaram a casa, encontrando a quantia em moeda estrangeira. Após isso, trancaram a empregada e a menina no banheiro e fugiram. A família registrou queixa na delegacia e a polícia foi informada de que a dupla de assaltantes teria escapado a pé, em direção a Sarandi (a dois quilômetros de Maringá). Há suspeitas de que os autores do assalto possam ser pessoas que conheçam ou receberam informações de alguém que conheça a família.

Ricardinho, a esposa e a empregada prestaram depoimentos na terça-feira para o delegado Paulo Machado. Novos depoimentos podem acontecer ainda esta semana. O atleta está jogando a segunda temporada no time italiano do Modena e também mantém um restaurante no centro de Maringá, que é administrado por familiares. Em entrevista para a Gazeta do Povo no mês passado, quando estava em Maringá descansando após a conquista do pentacampeonato da Liga Mundial, o atleta revelou que tinha planos para montar um projeto de voleibol na cidade. Ele também cede sua imagem gratuitamente para uma campanha maringaense de alerta contra o câncer de próstata.

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