Foz do Iguaçu A apreensão de duas carretas Scânias clonadas, usadas para transporte de cinco toneladas de maconha na última sexta-feira abriu as investigações de novas modalidades de tráfico de drogas na região da tríplice fronteira. A Polícia Civil está apurando quem são os outros envolvidos no novo esquema. Os investigadores querem descobrir como funcionava a logística do transporte e se a operação já tinha sido usada antes.
O esquema envolvia dois caminhões da mesma cor e com placas iguais (carreta e cavalo) de Foz do Iguaçu. Um Scania, com 24 toneladas de trigo, seria fiscalizado na Estação Aduaneira do Interior, onde receberia autorização para seguir viagem. O outro caminhão, que estava com 4.580 quilos de maconha escondidos na carga, ficava na estrada enquanto o caminhoneiro esperava os documentos da carga liberada para rodar até São Paulo.
O sistema foi descoberto após denúncia anônima. O motorista com a maconha foi interceptado e preso na BR-277, entregou o colega e confessou ter assumido o volante do caminhão, já carregado com o entorpecente, em Santa Rita, no Paraguai. O caminhoneiro teria informado que a logística foi usada pela primeira vez, porém os investigadores não descartam a possibilidade do modus operandi ter sido aplicado em outras ocasiões.
O delegado Márcio Vinícius Amaro informou ontem que as próximas medidas são fazer perícia do chassi dos caminhões, analisar eventuais adulterações e descobrir qual dos veículos é o dublê. "Temos algumas informações que devem ajudar a origem e o destino da droga, quem deu suporte", disse.
Os caminhoneiros Adeildo Rosa da Veiga, 28 anos, e João Ernesto Valesan, 45 anos, estão presos na Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu. Cada um ganharia R$ 5 mil pelo transporte da droga, informaram em seus depoimentos. Essa foi à maior apreensão do ano feita pela Polícia Civil no Paraná.
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