O gestor do Departamento de Homicídios e Proteção À Pessoa (DHPP), Joselito Amaral, foi designado pelo chefe da Polícia Civil de Pernambuco para coordenar as investigações de uma chacina que resultou na morte de seis pessoas - entre elas uma grávida e uma criança - no município de Floresta, no sertão pernambucano, a 439 quilômetros do Recife. O crime ocorreu na segunda-feira, no assentamento Caldeirão do Periquito, instalado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) há 20 anos.

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A polícia não descarta nenhuma hipótese para justificar a chacina, entre elas a de acerto de contas ou vingança contra o agricultor Antonio da Silva Avelino, de 42 anos, dono da propriedade. De acordo com testemunhas, quatro homens armados chegaram em um carro ao sítio e mataram o agricultor, sua filha Stefane Vitória da Silva, de quatro anos, sua mulher, Juciane Timóteo da Silva, grávida de quatro meses, os irmãos dela, Rosana Timóteo da Silva, 17 e Josildo Timóteo da Silva, 14, além de Demézio Alves da Silva, 20 anos, que trabalhava no sítio.

Avelino e sua mulher não estavam no sítio quando os assassinos chegaram. Eles aguardaram o casal depois de amarrarem as quatro pessoas que se encontravam no local. Todos os seis foram mortos a tiros. Amigos e vizinhos da família disseram que a família era tranquila e não havia nada que motivasse o crime, mas, segundo a polícia, Avelino respondia por homicídio na Justiça do Estado.

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Os corpos das vítimas foram enterrados hoje, depois de liberados pelo Instituto de Medicina Legal (IML) no Recife.