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Polícia investiga denúncias de fraudes em serviço de coleta de lixo

Após duas semanas sem coleta de lixo em Itaperuçu, na região metropolitana, a polícia investiga as empresas que deveriam fazer os serviços na cidade. Os moradores reclamam da situação, que virou uma confusão no município. Há suspeita que a prefeitura teria criado empresas de fachada para vencer as licitações.

O empresário Joaquim Costa Rosa ouvido pela reportagem do telejornal ParanáTV, 2.ª edição, conta que recebia R$ 31 mil por mês para prestar o serviço de coleta de lixo na cidade. Ele afirma que a maior parte desse dinheiro era devolvida para a prefeitura. Imagens internas de um banco mostram o empresário entrando na agência acompanhado por um homem, identificado pela polícia como Abel de Castro França, filho do prefeito de Itaperuçu, José de Castro França.

Extratos bancários exibidos pela reportagem mostram saques feitos no mesmo dia, nos valores de R$ 20 mil e R$ 18 mil, que teriam sido entregues em mãos ao filho do prefeito. "O que ele falou era para eu devolver que ele iria pagar a locação dos caminhões, pagar o posto de combustíveis, os encargos e não pagaram nada", disse o empresário Costa Rosa.

O caso está sendo investigado pelo Ministério Público e pelo Departamento de Repressão a Crimes Econômicos da Polícia Civil. "Há indícios de crimes de fraude de licitação. Crime de peculato, alguém estaria se apropriando de dinheiro público", disse o delegado Sivanei Gomes.

A polícia está investigando outros dois contratos de prestação de serviços de coleta de lixo em Itaperuçu. Segundo as investigações, a prefeitura teria criado empresas de fachada para vencer as licitações. O prefeito José de Castro França não quis comentar as denúncias. O filho dele não foi encontrado.

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