Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
São Paulo

Polícia investiga morte de criança por overdose

A Polícia Civil de Botucatu, cidade a 230 quilômetros de São Paulo, aguarda o laudo do exame necroscópico para determinar se a ingestão de cocaína foi a causa da morte de uma criança de dois anos e três meses de idade, ocorrida no final de semana na cidade. A menina morreu no final da noite de sexta-feira, depois de permanecer internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu. Os médicos encontraram vestígios da droga na corrente sanguínea e na urina da criança. O laudo deve ficar pronto até quinta-feira.

A delegada Simone Alves Firmino, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), ouviu nesta segunda os pais e familiares da vítima. Um tio da menor que seria usuário de crack também prestou depoimento. Foi ele quem teria pedido ajuda aos bombeiros quando a garota começou a passar mal. O homem teria feito respiração boca a boca na sobrinha, na tentativa de reanimá-la.

Não está descartada a possibilidade de ele ter drogado a criança. De acordo com a delegada, existe também a hipótese de a meninas ter achado a cocaína e ingerido acidentalmente. No dia anterior, policiais da Delegacia de Investigação sobre Entorpecentes (Dise) tinham estourado um ponto de tráfico numa casa vizinha.

Duas pessoas foram presas, mas uma conseguiu fugir. Na tentativa de escapar do flagrante, os traficantes podem ter jogado a droga no quintal, ao alcance da criança. A delegada está convencida de que os pais da menor não são usuários de drogas. A casa da família foi vasculhada durante o final de semana e nada foi encontrado.

Informações de testemunhas indicaram que a menina era bem cuidada. O laudo deve determinar a quantidade de droga ingerida, se essa foi a causa da morte e se a menina sofreu outro tipo de violência. "Por ora, nada está descartado", disse a delegada.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.