A avaliação minuciosa de uma jóia de ouro recolhida durante a Operação Aladim, na última terça-feira, em São Paulo, chamou a atenção dos investigadores que apuram o envolvimento de empresas iranianas com sonegação fiscal. A jóia teve o seu número de registro raspado, o que levanta a suspeita de comércio de produtos de origem desconhecida. Entre os estabelecimentos vistoriados estão as lojas Medalhão Persa, em Curitiba, de propriedade de Youssef Amirkiai, organizador de leilões na televisão.
A Operação Aladim aconteceu, simultaneamente, em Curitiba e São Paulo. Dólares, jóias e cheques recolhidos na ação paulista foram apresentados, ontem, na sede do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), em Curitiba. "A apreensão das jóias aconteceu porque não tinham documentos que comprovassem a sua origem. Elas podem ter entrado no país ilegalmente", relata o delegado do Nurce, Sérgio Sirino. No Paraná, a força-tarefa recolheu centenas de documentos fiscais e lacrou três cofres . "A apresentação de muitos documentos foi negada aos fiscais da Receita. Isso mostra que o caso deve ser mais grave", avalia o delegado do Cope, Marcus Michelotto.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora