Rio A polícia disse ontem já ter três suspeitos do desaparecimento do líder comunitário Jorge Siqueira da Silva Neto, levado por cinco homens em Rocha Miranda, zona norte do Rio, na última sexta-feira. Eles seriam policiais militares que queriam se vingar de Neto, que durante meses denunciou a participação de PMs na milícia da favela Kelsons, na Penha, zona norte.
Ontem de manhã, parentes de Neto colheram sangue na Academia de Polícia para confrontar com o corpo mutilado e carbonizado encontrado em Campo Grande, no sábado. O exame de DNA pode demorar até 30 dias para ficar pronto, segundo a polícia.
Domingo, a mulher de Neto disse ver semelhanças do marido com o corpo, que estava sem os braços, as pernas e com apenas parte da cabeça.