Campo Mourão O delegado Nagib Nassif Palma liberou ontem a empregada doméstica Elisângela da Rocha Santos, 26 anos, presa no sábado, acusada de jogar o filho recém-nascido em um latão de lixo em Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do estado. Segundo o delegado, como o crime aconteceu na tarde de sexta-feira e o corpo da criança foi encontrado próximo ao local de trabalho de Elisângela, não haveria possibilidade de enquadrá-la em flagrante delito. "Se o corpo da criança e a mãe estivessem no local de trabalho, ou então na residência onde ela foi presa, poderia ser enquadrada no crime de ocultação de cadáver, mas como essa situação não aconteceu, não coube flagrante". Elisângela deverá aguardar o julgamento em liberdade. "A pena pode chegar a nove anos de prisão caso ela seja condenada pelo crime de infanticídio e ocultação de cadáver", diz o delegado. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou que a criança foi morta por asfixia em decorrência de estrangulamento. "O nó da sacola amarrada ao pescoço do recém-nascido provocou a sua morte", diz o diretor do IML, Milton Scheibel. (DP)
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