Presos recapturados deverão ter agravamento de pena

Os três presos que foram recapturados depois de tentarem escapar do Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, deverão sofrer um agravamento de pena, segundo a Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju).

A secretaria informa que os homens serão encaminhados para um juiz que analisará a situação dos presos e definir quais serão as punições, que vão desde a perda de benefícios até a ampliação das penas. (FC)

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A Polícia Civil ainda não tem pista do paradeiro dos dois presos foragidos do Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A fuga na qual escaparam cinco detentos ocorreu na madrugada desta segunda-feira (13).

De acordo com a Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), um mandado de prisão e recaptura foi emitido no fim da tarde de segunda-feira para Ederson Machado e Orlei Gonçalves.

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Ao todo cinco homens escaparam do complexo. Dionatan Quadros, envolvido na morte do superintendente da delegacia de Campo Largo, Marcos Antônio Gogola, em setembro do ano passado, e o presidiário Rodrigo Filgueira Santos, que também escaparam, foram recapturados por volta das 17 horas de segunda-feira pelo chefe de segurança do CMP, Marcos Muller. Já Max Cabral, que também estava foragido, se entregou à polícia pela manhã do mesmo dia da fuga.

A fuga

Para escaparem, os detentos furaram uma parede de tijolos de um metro de espessura. Três deles estavam recebendo cuidados médicos no local e dois eram "cuidadores", que trabalhavam cuidando dos enfermos. Na hora da fuga, Dionatan ainda se recuperava de ferimentos no braço - que foi amputado -, na perna e no quadril, herança da troca de tiros da tentativa de resgate que matou Gogola.

Ele foi "içado" por uma espécie de balanço até o andar térreo com a ajuda dos outros detentos, segundo Muller.

No fim da tarde, o chefe de segurança do complexo encontrou Dionatan e Rodrigo Filgueira Santos no meio do caminho. Eles passaram a noite em um banhado próximo ao local e aparentemente esperavam que alguém os buscasse. Os ferimentos de Dionatan infeccionaram e ele foi levado de volta à unidade do hospital penitenciário.

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As informações sobre a fuga e os dados dos foragidos foram encaminhados à Corregedoria do Sistema Penitenciário do Paraná, que analisará possíveis falhas de procedimento e investigará eventuais responsabilidades, aplicando as penas cabíveis, informou a Seju nesta segunda.