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Polícia ouve irmã e mulher de suspeito de golpe milionário

A irmã e a mulher de Thales Maioline, suspeitas de envolvimento no golpe milionário contra investidores mineiros, estão sendo ouvidas nesta quarta-feira (22). A informação é da Polícia Civil. As duas mulheres se apresentaram acompanhadas pelos advogados, nesta segunda-feira (20), em Belo Horizonte. Segundo informações da polícia, Thales Maioline é o principal suspeito de realizar as fraudes. Ele está preso desde 11 de dezembro na capital mineira.

A polícia estima que cerca de duas mil pessoas foram lesadas pelo golpe. O prejuízo pode chegar a R$ 86 milhões.

Na sexta-feira (17), um suspeito de participação no crime foi preso e encaminhado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristovão, no bairro Lagoinha, na região noroeste de BH. Segundo a polícia, ele teria envolvimento na compra de dois veículos adquiridos por Maioline com dinheiro do golpe.

A polícia procura por outros envolvidos na fraude. Um estagiário de direito e um ex-sócio do investidor tiveram a prisão temporária decretada.

Entenda o caso

Thales Maioline se entregou à polícia no domingo (12) e foi levado para o Centro de Remanejamento de Segurança Prisional (Ceresp) São Cristovão, de acordo com a Polícia Civil. Ele era procurado desde o início de agosto, quando teve a prisão decretada. O suspeito teria sumido com o dinheiro de investidores mineiros atraídos pela promessa de rentabilidade alta. Maioline se apresentou espontaneamente à Seccional Noroeste, no bairro Alípio de Melo e passou por exame de corpo de delito.

O advogado Marco Antônio de Andrade, que defende o suspeito, disse o G1 que o cliente decidiu se entregar para "dar solução ao caso". "Não fazia sentido continuar onde estava, se tornar um eterno fugitivo não tem razão de ser", falou o advogado.

Thales Maioline era dono da Firv Consultoria. Segundo a polícia, ele teria dado o golpe milionário em cerca de dois mil investidores de varias cidades mineiras. O suspeito desapareceu e pouco depois teve a prisão decretada.

Segundo as investigações, a Firv captava recursos, oferecia altos rendimentos, mas não conseguia pagá-los. A empresa com sede em Belo Horizonte teria uma ramificação em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Alguns investidores foram investigados por sonegação, por não terem declarado as aplicações ao Imposto de Renda.

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