A polícia vai pedir ao Ministério Público (MP), na próxima quinta-feira (10), uma nova prorrogação de prazo para investigar o assassinato de Tayná da Silva, de 14 anos, morta no final de junho em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. A informação foi confirmada por Cristiano Quintas, da Delegacia de Homicídios (DH), que assumiu as investigações no dia 10 de setembro. O MP ainda não confirma oficialmente que concederá mais tempo.

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A autoria do homicídio segue desconhecida. Os quatro suspeitos iniciais pelo crime, que foram presos ainda antes de o corpo de Tayná ter sido encontrado, foram soltos após a perícia revelar que o sêmen encontrado nas roupas da garota não pertencia a nenhum deles. Desde então, ninguém mais foi indiciado.

O MP intimou, no dia 12 de setembro, que dez policiais cedessem material genético para ser comparado com o que foi encontrado nas roupas. No último dia 27, no entanto, a Justiça negou o pedido, já que nenhum deles está sendo investigado oficialmente. O advogado dos policiais, Cláudio Dalledone, chegou a afirmar que eles forneceriam o material genético. Devido à decisão judicial, no entanto, o advogado confirma que eles não farão o exame. Estes policiais estão presos após denúncia do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, de que teriam torturado os suspeitos para que confessassem o crime. No início de agosto, 21 pessoas foram denunciadas, mas nada foi comprovado até o momento. Os quatro rapazes que supostamente foram vítimas da agressão seguem fora do estado, sob guarda de um programa de proteção a testemunhas.

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Os detalhes da investigação sobre a morte de Tayná não podem ser revelados por estarem em segredo de Justiça. "Estamos ouvindo novas testemunhas, voltando a interrogar algumas antigas, mas ainda é necessário fazer mais diligências", afirmou o delegado Cristiano Quintas. Ele é a quarta pessoa a assumir a investigação. Antes dele, o caso foi conduzido pelos delegados Silvan Pereira, Guilherme Rangel e Fábio Amaro.