A Polícia Civil pedirá à Justiça a prisão preventiva do estudante de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Rodrigo dos Santos Freire, 25 anos, e do motorista André Luiz da Silva Oliveira, 33, pelo acidente com o ônibus que matou sete pessoas na Avenida Brasil, na zona norte da capital fluminense, terça-feira. Oliveira dirigia o ônibus que despencou de um viaduto, a dez metros de altura. Freire era passageiro e teria agredido o motorista por não conseguir descer num ponto. Eles serão indiciados por homicídio doloso (com intenção de matar), cuja pena varia de 12 a 30 anos de prisão.
O delegado José Pedro Costa da Silva, da 21.ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso), decidiu indiciar Freire depois que ele foi reconhecido por duas testemunhas como o passageiro que discutiu com o motorista momentos antes do acidente.
O estudante de engenharia foi reconhecido por foto na delegacia e pessoalmente, no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, onde está internado. Freire fraturou a mandíbula e um osso do quadril, além de perder alguns dentes.
"Não há dúvida de que Rodrigo foi o agressor do motorista. O condutor, ao dirigir em alta velocidade, agir de forma agressiva e discutir com um passageiro a ponto de ser agredido enquanto dirigia, também contribuiu para o acidente", disse o delegado.
O motorista sofreu fratura no fêmur, traumatismo craniano e escoriações no rosto. Ele está no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora