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Dez pessoas foram presas acusadas de associação ao tráfico de entorpecentes durante a Operação Anzol, deflagrada nesta manhã após três meses de investigações da Promotoria de Justiça de Paracambi e agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

Um dos chefes do grupo atuava, dando ordens aos comparsas, de dentro da Casa de Custódia Pedro Melo da Silva, onde cumpre pena. Os acusados tiveram a prisão temporária decretada, segundo a Polícia.

Com os membros da quadrilha, foram apreendidas drogas, cadernos de anotações sobre o tráfico e armas. As investigações foram feitas com a ajuda de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça.

Segundo o promotor Bruno Corrêa Gangoni, titular da Promotoria de Justiça de Paracambi, toda a quadrilha foi presa, uma vez que as investigações identificaram desde os líderes do tráfico às chamadas "mulas" - os que buscavam a droga nas favelas cariocas, principalmente em Acari, para revender em Paracambi.

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