A Polícia cumpriu no começo da manhã desta terça-feira (27), mandados de busca e apreensão em seis endereços localizados nos municípios de Vitória, Vila Velha, Marataizes e Cachoeiro de Itapemirim, todos no Espírito Santo, contra quadrilha que fraudava transferências bancárias.
As investigações começaram a partir de uma denúncia informando que algumas pessoas pretendiam efetuar transferência bancária de grandes quantias depositados em contas judiciais decorrente de pagamento de precatórios, com auxilio de funcionário de uma agencia bancária, possivelmente do Banco do Brasil, no interior do Estado.
No dia 6 de dezembro deste anos, os investigados teriam tentado fazer a transferência eletrônica de aproximadamente R$ 3 milhões depositados em duas contas judiciais do Banco do Brasil de João Pessoa, na Paraíba, por meio de dois notebook e o auxilio de um funcionário da agência do Banco do Brasil.
Temendo que estes valores fossem desviados, e não havendo como rastreá-los em tempo hábil, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência situada em Marataízes, no Espírito Santo. No local, foram encontrados documentos e duas telas de computador privativas do Banco do Brasil contendo informações bancárias das contas de onde seriam transferidos os valores.
Com base nas informações obtidas com a busca e apreensão foi possível identificar os números da contas bancárias, agência, titular, processo judicial e os valores de R$ 2.043.810,58 e R$ 912.238,72, que seriam transferidos no dia 6.
Também foi apreendido um extrato bancário de uma conta do Banco do Brasil em que se encontraria depositado a quantia de R$ 459.154.955,56. A quadrilha já planejava efetuar o desvio das quantias depositado nesta conta bancária. Esta conta bancária já foi alvo de tentativa de desvio por parte de diversas quadrilhas de outros estados.
As pessoas que foram alvo dos mandados de busca e apreensão são J. L. G. D. S., bacharel em direito, que trabalha em escritório de advocacia e teria passado a informação a respeito das contas judiciais. J. D. N. B. corretor de imóveis, que seria intermediador do esquema.
R. C., amigo de R. L. S. C. e contato de J. D. N. B., era um dos responsáveis pelo aliciamento de um funcionário do Banco do Brasil para participar da fraude. I. B., empresário da área de transportes, e seria o contato direto e responsável pelo aliciamento de um funcionário do Banco do Brasil para participar da fraude.
J. S. D. S., empresário do ramo de veículos e intermediador do esquema juntamente com I.B., e R. L. S. C., eletricista e estudante de direito. Ele organizava reuniões e contatos entre os investigados. Disponibilizou sua residência e computadores para os acessos e transferências das contas bancárias. Outras duas pessoas ainda são investigadas por envolvimento no esquema, sendo um funcionário do Banco do Brasil e um policial.
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