A Polícia Civil de Apuracana, no Norte do estado, prendeu cinco pessoas suspeitas pela morte do chefe do Núcleo Regional de Educação de Apucarana, Roberto de Oliveira Santos, 57 anos. Dos cinco detidos, quatro são adolescentes e um é adulto. Santos foi morto com dez golpes de faca na noite de sábado, na sede do núcleo. As circunstâncias do crime, a princípio investigado como um latrocínio, ainda não estão esclarecidas.
Pela manhã, durante os depoimentos, nenhum dos cinco presos admitiu participação no assassinato. Já no período da tarde, após novas sessões de interrogatórios e acareações entre os suspeitos, um dos adolescentes confessou sua participação no assassinato e denunciou o envolvimento dos demais. "O menor admite que participou do crime e denuncia os outros, mas nenhum deles confirma essa versão", disse o delegado adjunto da 17ª Subdivisão Policial, Oswaldo Domingos Lotti que assumiu o inquérito.
Lotti revela que um outro menor que está internado no Hospital da Providência, passou a ser monitorado com uma escolta policial. "Na casa dele foi encontrada uma calça com vestígios de sangue e o material foi colhido para análise", explica.
Um policial que participa diretamente das investigações explicou que todas as pessoas detidas faziam parte de um círculo de relação do professor. Porém, ele se negou a explicar que tipo de relação os menores e o rapaz mantinham com o chefe do NRE.
No levantamento do local do crime ficou bastante claro para o perito Luiz Noboru Maruwawa, do Instituto de Criminalística de Londrina, que não houve luta corporal e nem arrombamento das portas de acesso ao prédio do NRE. "Quem entrou no local teve permissão do professor", admite o perito.
O "professor Robertinho" como era mais conhecido em Apucarana foi sepultado no final da manhã desta segunda-feira, com acompanhamento de centenas de professores, alunos, autoridades e populares. Todas as escolas públicas e privadas de Apucarana e região mais de 25 mil estudantes ficaram sem aulas nesta segunda.
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