Dois membros da quadrilha que manteve um caminhoneiro refém por duas horas durante um assalto foram presos na manhã desta terça-feira (25), em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Eles tentaram roubar a carga do caminhão, composta por eletrônicos, como televisores e computadores, e peças de automóveis, incluindo pneus. O material foi avaliado em R$ 400 mil.

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Os dois suspeitos saíram do matagal onde estavam escondidos por volta das 6 horas e foram detidos pela Polícia Militar, que fazia buscas na região. Um deles estava baleado, pois houve troca de tiros com a polícia na noite de segunda-feira, durante o resgate do caminhoneiro. O suspeito ferido foi levado para o Hospital Angelina Caron, sob custódia da polícia. O outro foi encaminhado para a Delegacia de Campina Grande do Sul. Outros três integrantes do grupo não foram encontrados.

O caminhoneiro foi abordado por volta das 21 horas e levado pela quadrilha para um lugar próximo a um matagal, onde seria feita a transferência da carga para outro caminhão, segundo o tenente Zaqueu Rodrigo Meireles, comandante da Polícia Militar de Campina Grande do Sul e Quatro Barras. A polícia recebeu uma denúncia anônima e foi até o local.

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Quando os policiais tentaram abordar os suspeitos, eles correram para o mato e começaram a atirar. "Depois que eles atiraram nossa equipe também atirou, mas não conseguimos saber na hora se alguém tinha sido atingido", disse o tenente.

Além do caminhão e da carga do caminhoneiro mantido como refém, também foram recuperados dois carros - um Fiat Idea e um Celta -, que tinham sido furtados em Curitiba e já estavam com placas trocadas, e um caminhão, para onde a carga roubada seria transferida. O caminhão não tinha alerta de furto. "O veículo estava em nome de outra pessoa. Entramos em contato com ela e ela disse que tinha vendido o caminhão, mas não tinha feito a transferência", explicou o Meireles.

A polícia ficou de campana nos arredores do matagal até a localização dos dois suspeitos nesta manhã. As buscas foram encerradas, pois a polícia acredita que os outros assaltantes tenham saído de alguma forma. As investigações seguem com a Polícia Civil.