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São Paulo

Polícia prende dupla suspeita de usar uniformes dos Correios em roubos

Dois homens suspeitos de fazer parte de uma quadrilha especializada em roubos a residências e joalherias foram presos por volta das 9h desta terça-feira (16) na altura do km 72 da Rodovia Castello Branco. Além deles, uma mulher, que também faz parte da quadrilha, segundo a polícia, foi detida em uma loja que funciona como depósito dos produtos roubados no Canindé, região central de São Paulo.

Neste depósito, a polícia apreendeu armamento pesado, como sete pistolas, cinco espingardas calibre 12, uma metralhadora e três granadas. Todo o material estava escondido no fundo de uma parede falsa.

Na Praia Grande, Baixada Santista, a polícia apreendeu também, em outra residência, mais de mil munições de diversos calibres. Além disso, nos dois lugares foi encontrada grande quantidade de material roubado, como jóias, relógios importados, óculos de marcas caras e equipamentos eletrônicos.

De acordo com o delegado seccional da região Oeste, Jorge Carlos Carrasco, a quadrilha utilizava, em algumas de suas ações criminosas, uniformes falsos dos Correios ou de empresas que prestam serviços de lavanderia. Foram apreendidos uniformes e distintivos falsificados da Polícia Civil, utilizados para facilitar as fugas

Segundo Carrasco, os dois homens, um com 34 anos e outro com 32, foram presos depois de roubar uma joalheria em Goioerê, no Paraná, na noite de segunda-feira (15). "Paramos o ônibus como se fosse uma blitz na estrada. Fizemos todo mundo descer e, em seguida, efetuamos a prisão deles", afirmou, acrescentendo que o mais velho liderava o bando.

"Ao mesmo tempo, no Canindé, estouramos o depósito e prendemos a outra integrante da quadrilha", contou o delegado.

Carrasco afirmou, ainda, que a violência nas ações é uma das marcas registradas do grupo formado por sete pessoas. "Sabemos que em alguns roubos aqui na capital eles trocaram tiros com policiais e mataram até quem não tinha nada a ver", disse.

O delegado afirmou que ainda não houve tempo para fazer uma avaliação de todo o material apreendido e disse que nem é possível dizer quantos roubos a quadrilha praticou.

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