Maringá Três pessoas presas e outras duas indiciadas; três armas de fogo e três automóveis apreendidos; 35 computadores e 18 monitores, a maioria de cristal líquido, recuperados. Este é o balanço da Operação Mega Byte, desencadeada ontem pela Polícia Civil nos municípios de Maringá, Mandaguaçu e Paiçandu e no distrito de Iguatemi, no Noroeste do estado, para desmantelar uma quadrilha especializada no furto de equipamentos de informática.
Amparados por sete mandados de busca e apreensão, policiais da 9.ª Subdivisão Policial (SDP) prenderam em flagrante Alex Pereira de Souza, 31 anos; Reginaldo Todão Garcia, 28 anos; e Anderson Antônio Ribeiro, 22 anos. Dois irmãos de 48 e 43 anos chegaram a ser levados para a delegacia, mas foram liberados em seguida. Os dois foram indiciados e responderão ao processo em liberdade.
Com os detidos, os policiais apreenderam uma pistola Bersa, calibre 0.40, com capacidade para 13 tiros; um revólver Rossi, calibre 357, cano longo; e um revólver Smith & Wesson, calibre 32. Também foram recolhidas uma BMW 325 I, uma perua Pajero e um Ford Scort.
Na operação foram recuperados ainda um computador portátil, um projetor multimídia, datashow, uma fotocopiadora, quatro aparelhos de rádio transmissão, cinco impressoras, três quadros, centenas de cartuchos para impressoras, de acessórios e de peças de reposição para computadores.
O delegado-chefe da 9.ª SDP, Antônio Brandão Neto, afirma que a operação é fruto de dois meses de investigação. "Era preciso conter o aumento significativo de arrombamentos e furtos em estabelecimentos comerciais, principalmente, em lojas de informática e escritórios", destaca.
Brandão revela que a prisão, em flagrante, de William Vieira dos Santos, 27 anos, confirmou várias suspeitas da Polícia Civil. Com antecedentes criminais desde 2001, Santos voltou a ser preso no dia 18 deste mês por furto qualificado. "Ele era uma das peças principais. A partir dele conseguimos chegar aos demais acusados", declara.
