Secretário de Segurança Pública apresenta resultados da Operação Liberdade em Ponta Grossa| Foto: Arnaldo Alves / Agência de Notícias do Paraná / ANPr

Mais de 340 pessoas presas. Esse é o resultado da quarta etapa da Operação Liberdade, cujo balanço foi apresentado nesta quarta-feira (30) em Ponta Grossa (Campos Gerais). As ações aconteceram em diversas cidades do estado e resultaram na prisão de pessoas – em sua maioria – envolvidas nos crimes de tráfico de drogas e homicídio. Também foram cumpridos cerca de 380 mandados de busca e apreensão.

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O balanço da operação foi divulgado pelo secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, na 13ª. Subdivisão da Polícia Civil, em Ponta Grossa, na manhã desta quarta-feira (30). "O combate ao tráfico de drogas e as altas taxas de homicídios do Estado é o grande objetivo do governo", disse Almeida César.

Ao todo, 626 policiais civis e militares, em ação conjunta, apreenderam aproximadamente 300 quilos de drogas e 46 armas nos últimos 90 dias, mesmo período em que ocorreram as prisões. A Operação Liberdade começou em 2011, dentro das ações do programa "Paraná Seguro" – do governo estadual – e visa combater, de forma contínua, a criminalidade no estado.

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Segundo o delegado-chefe da Divisão Policial do Interior (DPI) – que esteve à frente desta etapa da Operação – Julio Reis, cerca de 60% dos presos estão envolvidos diretamente com os crimes de tráfico de drogas e homicídio. Os 40% restantes são acusados de crimes que vão de porte ilegal de arma até estupro."Estamos muito preocupados com os homicídios no Paraná e, para atacar esse problema, precisamos atacar os microtraficantes. É o que estamos fazendo", ressalta.

Maringá

O maior número de prisões (39) aconteceu na região de Maringá (Norte). Chegou a circular a informação de que três policiais civis haviam sido presos na Operação Liberdade. Na verdade, eles foram presos na Operação Mandrake – do Grupo de Atuação Espacial de Combate ao Crime (Gaeco) em parceria com a Corregedoria de Área da Polícia Civil em Maringá.

Os três policiais civis são acusados de acobertar dois golpistas que fraudavam documentos para abrir empresas fantasmas e conseguir créditos e bens no nome das mesmas para, depois, repassar a terceiros. Todos foram presos hoje. Ao longo do dia, também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão.