Um homem suspeito da morte da menina Márcia Constantino, de 10 anos, foi preso na tarde desta sexta-feira (26), em Maringá, no Noroeste do estado. A garota desapareceu do pátio de uma igreja evangélica no centro da cidade, enquanto seus pais assistiam a um culto. O corpo da garota foi encontrado no domingo (21) em uma plantação de milho, na saída para Astorga, com marcas de violência sexual, estrangulamento e queimaduras de 2º e 3º graus.
Natanael Búfalo, 41 anos, foi preso porque entrou em contradição durante o depoimento. Segundo a Agência Estadual de Notícias (AEN), o delegado-chefe da Subdivisão de Maringá, Antonio Brandão Neto, teria dito que Búfalo tem antecedentes por estupro e atentado violento ao pudor e estava livre por condicional desde 2006. Ele foi chamado para depor no domingo e na quinta-feira (25). Segundo o delegado, o suspeito teria saído da igreja no horário aproximado do desaparecimento de Márcia. Ao tentar explicar onde estava ele teria caído em contradição.
O suspeito foi preso na Zona 4 e a casa dele fica no Jardim Real. Segundo o delegado, no local onde estava escondido, não foi achado nada. Na residência dele, porém, os peritos encontraram fios de cabelo comprido, fragmentos de palha de milho, calçado com terra e uma pulseirinha de criança queimada. De acordo com a AEN, na segunda-feira (29) o Instituto de Criminalística de Curitiba fornecerá o resultado do exame de DNA que está sendo feito para comparar o esperma que foi encontrado na vítima com sangue coletado do suspeito. Investigação
No domingo (21), a polícia prendeu um homem de 34 anos suspeito de participar da morte da menina. Após a denúncia anônima de uma testemunha, a polícia conseguiu identificar Paulo Sérgio Mantovani. Segundo a testemunha, ele teria levado a menina em um veículo Ford Fiesta cor prata.
No momento da prisão, na casa do acusado, no bairro Santa Felicidade, a polícia encontrou cerca de 200 gramas de cocaína e o Ford Fiesta. Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e por isto permanece na 9ª Subdivisão. Segundo o delegado, ele passou por exames para verificar se havia praticado relações sexuais recentemente. Porém, foi constatado que não. Por isso, a participação dele está praticamente descartada, disse Brandão Neto.