Apontado como um dos principais fornecedores de drogas fluminense, já que além de dominar a venda de drogas na cidade de Macaé, no Norte do Rio, controla o tráfico no Complexo de São Carlos, conjunto de comunidades no centro da cidade do Rio de Janeiro, o traficante Rogério Rios Mosqueira, conhecido como Roupinol, sofreu um baque na sexta-feira (20) à noite ao perder 21 quilos de cocaína.
Em uma ação rápida, sem que fosse dado nenhum tiro, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Delegacia da Polícia Federal de Macaé prenderam o principal gerente do tráfico na cidade, Erivaldo Saraiva, o "Janete", considerado o braço direito de Roupinol na região. Com ele, a polícia encontrou duas pistolas Glock - 9 milímetros e 45 milímetros -, a droga que seria vendida no carnaval e R$ 108 mil, em notas diversas, o que caracterizou ser dinheiro recolhido nas bocas de fumo, como definiu o delegado federal Sérgio Sadao More, que comandou o flagrante.
Saraiva foi preso em uma casa na entrada da favela Nova Holanda. A polícia vigiava o imóvel por desconfiar ser um depósito de drogas. Confirmou isto ao abordar Maicon Aguiar no momento em que ele deixou a residência. Carregava dois quilos de cocaína para entregar na Favela São Jorge. Ao entrarem na casa, os agentes federais encontraram "Janete" na cama com a namorada Paula - também presa - e o imobilizaram antes de ele pegar a pistola debaixo do travesseiro.
Saraiva, segundo o delegado More, é carioca, nascido no bairro Cidade Nova no Estácio, e criado junto ao pessoal do Complexo do São Carlos. Foi ali que ele conheceu Roupinol que o nomeou seu gerente e o enviou para Macaé. Roupinol se esconde no conjunto de favelas no Rio desde meados de 2007, quando a Polícia Federal estourou, na cidade de Conceição de Macabu, também no norte do Estado, a refinaria na qual ele destilava a pasta de cocaína que importava da Bolívia.
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