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Crime

Polícia resgata menina seqüestrada em Campo Largo

A Polícia Civil resgatou na manhã deste sábado uma menina de 5 anos que havia sido seqüestrada nesta semana em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A vítima estava em cativeiro desde quinta-feira, quando foi tomada da mãe por um homem armado.

Em um contato preliminar, os seqüestradores exigiram um resgate de R$ 300 mil. A menina foi encontrada sem ferimentos em Quitandinha, também na RMC. Foram presos o homem que a seqüestrou e sua namorada, que era conhecida da família da menina. No cativeiro, a polícia encontrou ainda um carro roubado.

A menina estava no carro com a mãe quando as duas foram abordadas por um homem armado. Ele obrigou a mãe a sair e levou a filha, tendo abandonado o carro na região de Ferraria, em Campo Largo.

O delegado Riad Farhat, do grupo Tigre, afirmou que a situação era mais perigosa para a menina justamente porque a mulher envolvida, Maria Rita da Silva, 33 anos, a conhecia desde o nascimento. "Ela deveria matar a criança depois de receber o dinheiro", disse o delegado.

A criança foi levada para a chácara do pai do namorado da amiga da família e era Maria Rita quem cuidava da criança. O namorado, Valdecir da Silva, 23, também foi preso. Não houve resistência do casal.

Os pais da criança não são pessoas ricas, o que não é comum em seqüestros deste tipo. A polícia, no entanto, tem uma explicação para isso: "A Maria Rita sabia que o vô da menina havia vendido uns caminhões e estaria com dinheiro. Por isso ela e o namorado bolaram o plano", disse um agente do Grupo Tigre que pediu para não ser identificado.

Desde quinta-feira, a família e amigos passaram e-mails contando o caso, com fotos da menina, pedindo informações sobre a garota. A Secretaria de Segurança do Paraná, no entanto, pediu sigilo aos veículos de comunicação para não atrapalhar as investigações. O sigilo foi obedecido por quase todos os veículos de Curitiba, mas o mesmo não aconteceu com as rádios e um jornal de Campo Largo. "Eles não colaboraram nem um pouco e colocaram a vida da menina em risco", reclamou o policial do Tigre.

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