Maringá e Campo Mourão - A Polícia Rodiviária Federal enfrenta problemas de comunicação em 21 de seus 38 postos espalhados pelo Paraná. Os celulares usados pelos patrulheiros foram desligados, pois o contrato emergencial com a companhia que prestava o serviço venceu. A PRF anuncia que o processo licitatório para contratação de linhas fixas está quase finalizado. Três empresas de comunicação que venceram a concorrência têm até 30 de dezembro para iniciar a prestação do serviço. O contrato para o próximo ano é de R$ 546 mil.
A situação atinge os postos que foram repassados pela Polícia Rodoviária Estadual à PRF, conforme determinação do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em maio deste ano.
De acordo com o inspetor Fabiano Moreno, chefe da comunicação social, o atraso que fez com que os policiais ficassem sem linhas de telefone foi burocrático. A licitação foi aberta em 5 de agosto, três meses antes do fim do contrato emergencial, mas as empresas participantes pediram mudanças no edital e o processo atrasou.
A Brasil Telecom será a responsável pela instalação das linhas fixas. A empresa receberá R$ 352 mil para atender à polícia durante um ano. Ligações de longa distância serão de responsabilidade da Intelig, que cobrará R$ 71 mil. Serviços de telefonia digital para a superintendência em Curitiba ficarão a cargo da Embratel, pelo valor de R$ 123 mil.
Moreno disse que os celulares não são a forma mais adequada para a comunicação dos policiais. "A comunicação natural dos policiais é pelo rádio, muito mais segura e eficiente", disse. A mudança das empresas não deve mudar os números da polícia. A população deve continuar ligando para o 191 caso precise contatar os agentes.
Campo Mourão
Em Campo Mourão, os policiais rodoviários federais estão incomunicáveis desde 15 de novembro. No posto, às margens da BR-369, havia dois telefones, um fixo e um celular, ambos usados pela comunidade para fazer denúncias e relatar acidentes. O fixo foi desligado após a Polícia Rodoviária Federal assumir o posto, em 21 de maio; e o celular não teve o contrato renovado. "A falta de um telefone dificulta o trabalho. Nem sempre o rádio da viatura consegue se comunicar com os colegas ou com a central", comentou um policial que não quis se identificar.
Os policiais são obrigados a usar celulares particulares ou a rodar por até oito quilômetros atrás de um telefone público, instalado em frente do câmpus local da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
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