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Cansada de ter de pagar pelo seqüestro da sua cadela de estimação, um filhote de Rottweiler chamado Zaira, de apenas três meses, uma aposentada de Campo Mourão, na região centro-oeste do estado, resolveu levar o caso à polícia.

No primeiro seqüestro, a aposentada, que não quis ter o nome revelado, pagou R$ 50 a um menino que dizia saber onde a cadela estava escondida. Em poucas horas o animal foi devolvido. Um dia depois, o mesmo garoto retornou à residência e voltou a pedir dinheiro à aposentada – mas dessa vez, segundo o menino, era para ajudá-lo. Com receio de que aquela atitude se tornasse constante, a moradora negou o dinheiro.

Passadas 24 horas, o cão sumiu de novo. A filha, que também não quis se identificar, passou a procurar Zaira pelas ruas do bairro, quando foi informada pelo mesmo menino que ele ajudar na busca em troca de dinheiro. "Ele disse que caso eu ajudasse com uns trocados poderia localizar Zaira", comentou a filha.

A família então entrou em contato com policiais civis, que apreenderam o garoto. Questionado, ele disse ter trocado Zaira por drogas. No local indicado, a polícia encontrou 77 pedras de crack, embalagens de alumínio e prendeu Alessandro Nunes, de 24 anos, enquanto ele embalava as pedras do entorpecente. "A droga estava pronta para ser distribuída", disse o superintendente da Policia Civil, Job de Freitas.

Nos fundos da residência, a polícia localizou Zaira, amarrada em uma corda. "A intenção era ter o cão de volta, não denunciar ninguém", diz a filha. Com receio de que a cadela volte a ser seqüestrada, a família decidiu levá-la para uma casa de fazenda. "Lá pelo menos ela vai estar segura, e não vamos ter de ficar pagando resgate", arremata.

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