Categoria também reclama de delegacias lotadas| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo

Em assembleia na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, em Curitiba, policiais civis de todo o estado aprovaram, na tarde de ontem, uma paralisação, por tempo indeterminado, a partir do dia 25 de março. O objetivo da reunião foi mostrar ao governo do estado que, caso não cumpra com o prometido, os policiais deverão responder com paralisações e com um acampamento em frente ao Palácio Iguaçu. O governo do estado se comprometeu em entregar no dia 24 de março um estudo de como será pago o "quinquênio" – aumento de 5% sobre o subsídio pago a cada cinco anos. Esse valor não está sendo pago desde o ano passado, segundo os policiais.

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A proposta da classe, aprovada ontem, é que todos aqueles policiais que estejam em progressão de carreira até o nível cinco em cada classe (a carreira de policial civil é dividida por classes e dentro de cada uma delas ainda há níveis de progressão entre um e onze) receba a correção de forma imediata até dia 8 de abril (dia que marca o começo do período eleitoral, o que proíbe qualquer aumento salarial).

"Se não acontecer, haverão as manifestações", explica o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez.

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Entre outras reclamações e demandas da classe estão a superlotação carcerária nas delegacias do interior do estado e o pagamento das promoções (mudanças de classe) aprovadas em 2013, mas ainda paradas no papel pela falta de recursos do governo do estado. Se for resolvida essa série de promoções paradas – seriam em torno de 800 policiais – outros 500 remanescentes do último concurso para investigador, escrivão, seriam incorporados à instituição.